Nesta segunda-feira, 13/5, começa a Semana da Escuta das Adolescências nas Escolas, que vai até o dia 27 de maio. A iniciativa, dedicada a estudantes dos anos finais do ensino fundamental do país, nas redes municipais, estaduais e distrital, é promovida pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), junto à União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e ao Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed).

De acordo com o MEC, "a Semana da Escuta é uma ação estratégica que busca conhecer, de forma mais aprofundada, estudantes dos anos finais do ensino fundamental, com enfoque em dimensões conectadas à aprendizagem, ao clima e à convivência, à inovação e à participação, assim como visa fornecer subsídios para uma política de fortalecimento dos anos finais".

A preparação

Como passos importantes para fortalecer as bases teóricas e práticas da Semana da Escuta das Adolescências nas Escolas, MEC, Undime e Consed organizaram dois webinários, em abril de 2024, com a participação de especialistas, gestores de redes de ensino, gestores escolares, professores e, claro, adolescentes.

A intenção é que estudantes sejam parte efetiva do diagnóstico do território e do desenvolvimento das soluções que vierem a partir desse processo, uma vez que também foram apresentados aos instrumentos de escuta, que serão específicos para 6º e 7º anos e para 8º e 9º anos.

Programa Escola das Adolescências

O MEC, a Undime e o Consed estão desenvolvendo ainda o programa Escola das Adolescências. Trata-se de uma política de fortalecimento dos anos finais do ensino fundamental, que visa ampliar os esforços da cooperação federativa, de forma que possam convergir para a construção de uma escola acolhedora que impulsione a qualidade social da educação.

O objetivo é melhorar o acesso, o progresso, a aprendizagem e o desenvolvimento integral de estudantes adolescentes dos anos finais do ensino fundamental.  

Para mais detalhes sobre a Semana da Escuta das Adolescências nas Escolas, clique aqui.

Sobre a Fundação Roberto Marinho

A Fundação Roberto Marinho inova, há mais de 40 anos, em soluções de educação para não deixar ninguém para trás.  Promove, em todas as suas iniciativas, uma cultura de educação de forma encantadora, inclusiva e, sobretudo, emancipatória, em permanente diálogo com a sociedade. Desenvolve projetos voltados para a escolaridade básica e para a solução de problemas educacionais que impactam nas avaliações nacionais, como distorção idade-série, evasão escolar e defasagem na aprendizagem.

 A Fundação realiza, de forma sistemática, pesquisas que revelam os cenários das juventudes brasileiras. A partir desses dados, políticas públicas podem ser criadas nos mais diversos setores, em especial, na educação. Incentivar a inclusão produtiva de jovens no mundo do trabalho também está entre as suas prioridades, assim como a valorização da diversidade e da equidade. Com o Canal Futura fomenta, em todo o país, uma agenda de comunicação e de mobilização social, com ações e produções audiovisuais que chegam ao chão da escola, a educadores, aos jovens e suas famílias, que se apropriam e utilizam seus conteúdos educacionais.