Notícia: Confira o que rolou nos dois dias do 7º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação organizado pela Jeduca

Confira o que rolou nos dois dias do 7º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação organizado pela Jeduca

Que sociedade queremos? O jornalismo de educação no debate nacional

Foi a partir desta pergunta que o 7º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação organizou sua programação em 2023. O evento aconteceu no auditório principal da Fecap, no bairro da Liberdade, em São Paulo, e contou com o apoio de mídia do Canal Futura para a transmissão online para inscritos no site da JEDUCA.

Em sabatina com jornalistas na mesa de abertura do segundo dia do congresso, o ministro da Educação, Camilo Santana, detalhou os próximos passos de agendas importantes do Governo e ressaltou o papel da imprensa na cobertura da agenda: “O papel da imprensa na área educacional é fundamental porque a educação tem que ser a prioridade de uma nação.” O ministro comentou ainda sobre o cronograma de implementação do novo Ensino Médio.

Ciente de que a discussão ainda irá passar pelo Congresso Nacional, Camilo afirmou que o o projeto de lei sobre as modificações no Novo Ensino Médio está pronto para ser entregue à Casa Civil, e destacou a vocação do país para o desenvolvimento de uma Educação Profissional e Tecnológica. “Nós precisamos estimular o Ensino Técnico... que pra mim é uma das melhores opções para o ensino médio. É garantir não só a escola em tempo integral, mas a capacitação, a formação para esse jovem, porque nós vamos estimular que as escolas, na política que nós criamos em tempo integral, fomentem o ensino médio integral técnico profissionalizante”.

Homem de meia idade aparece ao fundo, falando a alguns microfones.
Camilo Santana, ministro da Educação, enquanto falava a repórteres sobre os próximos passos do Governo Federal na área. (Foto: Alice Vergueiro/Jeduca)

A Lei 13.415/2017 alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e estabeleceu uma mudança na estrutura do ensino médio, ampliando tempo de permanência do estudante na escola e nova organização curricular a partir da possibilidade de escolha de itinerários formativos alinhados à Base Nacional Comum Curricular.

Para saber mais sobre a reforma do Ensino Médio no Brasil, clique aqui.

Sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), com datas marcadas para os dias 5 e 12 de novembro de 2023, o ministro Camilo Santana afirmou que não haverá nenhuma mudança de formato a curto prazo: “Nós vamos fazer uma discussão sobre o Enem no debate sobre o novo Plano Nacional da Educação em 2024”. O ministro finalizou suas considerações com o anúncio de uma bolsa auxílio para manutenção de alunos do ensino médio na escola, garantindo de que a medida é mais efetiva do que investimento em distorções sociais e econômicas.

Para a presidente da JEDUCA, e repórter especial de Educação do jornal O Estado de S. Paulo, Renata Cafardo, o congresso traz muitas possibilidades para a formação de jovens jornalistas que têm a oportunidade de buscar formação qualificada ainda nesta fase da carreira, “Acho que a Jeduca acabou contribuindo muito com algo que a gente quer para educação no país todo, dando acesso ao ministro da educação para jornalistas".

Mulher sorri, sentada em uma poltrona branca, entre duas outras pessoas, também sentadas em poltronas do mesmo modelo e de mesma cor.
Renata Cafardo destacou o papel da Jeduca no contato dos jornalistas com o Ministro da Educação. (Foto: Alice Vergueiro/Jeduca)

Em mesa com jornalistas dos principais veículos de imprensa do Brasil, o desafio foi encontrar maneiras da pauta da educação encontrar mais espaço nas principais editorias, como política e economia. “Educação é uma pauta para o Brasil”, afirma Basília Rodrigues, jornalista da CNN Brasil, que participou da mesa ao lado de Thaís Bilenky, da revista Piauí, Fernando Torres, Editor-executivo do jornal Valor, e Adriana Fernandes, jornalista do Estado de S. Paulo com grande experiência na cobertura de política na capital federal. 

Uma prática recém-debatida entre profissionais de imprensa é o que se chama de Jornalismo de Soluções, quando a atividade jornalística não se limita a apontar ou identificar problemas mas, sim, buscar soluções para o assunto ou tema abordado nas reportagens. “É preciso ter um olhar mais positivo sobre os problemas da Educação. É um jornalismo que escuta, é participativo”, afirma Pedro Lima, coordenador de jornalismo do Canal Futura, que mediou a mesa Educação na América Latina e o jornalismo de soluções. Participaram da atividade Daniel Nardin, do Amazônia Vox, uma rede de fontes e jornalistas na Amazônia, e Stela Bin, jornalista argentina do Infobae.

Homem sentado em poltrona branca fala ao microfone.
Pedro Lima, durante mediação do debate com o tema "Educação na América Latina e o jornalismo de soluções". (Foto: Alice Vergueiro/Jeduca)

Um grupo de trinta bolsistas contou com despesas pagas pela associação para acompanhar o congresso. Os participantes que se inscreveram ainda tiveram a oportunidade de participar de oficinas de formação profissional em comunicação e jornalismo ao final de cada dia do evento, ministradas por especialistas em educação midiática, juntamente com parceiros patrocinadores do congresso como Youtube, Fundação Itaú e Fundação Telefônica Vivo. “O principal ponto de diferença é que agora a gente voltou a ter uma discussão em nível técnico do que deve ser debatido sobre educação no Brasil”, afirma Paula Ferreira, repórter do jornal O Estado de S. Paulo.

A cobertura completa do 7º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação pode ser acompanhada no site da JEDUCA e nos perfis do Canal Futura nas redes sociais. 

Assista ao 7º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação

Homem fala ao microfone, ao centro, com mulheres sentadas ao seu lado.
José Brito, Gerente de Comunicação da FRM e do Canal Futura, debate com outras(os) jornalistas na mesa "Educação na pauta do dia". (Foto: Alice Vergueiro/Jeduca)

Sobre o Futura

O Futura é uma experiência pioneira de comunicação para transformação social que, desde 1997, opera a partir de um modelo de produção audiovisual educativa, participativa e inclusiva. É uma realização da Fundação Roberto Marinho e resultado da aliança estratégica entre organizações da iniciativa privada unidas pelo compromisso de investir socialmente, líderes em seus segmentos: SESI - DN / SENAI - DN, FIESP / SESI - SP / SENAI - SP, Fundação Bradesco, Itaú Social, Globo e Sebrae.

O Futura está presente nas principais operadoras de TV por assinatura no Brasil:

  • Net e Claro TV – 534 HD e 34 
  • Sky – 434 HD e 34 
  • Vivo – 68HD e 24 fibra ótica 
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O canal está disponível também em uma rede de TVs universitárias parceiras com sinal de TV aberta e parabólicas digitais. É possível ainda o acesso gratuito via Globoplay para acompanhar o sinal ao vivo da programação, que conta com um catálogo audiovisual com mais de 185 títulos e 4.500 vídeos.

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