Notícia: Dia do Orgulho LGBTQIAPN+: diversidade nas telas do Futura

Dia do Orgulho LGBTQIAPN+: diversidade nas telas do Futura

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Linn da Quebrada no documentário "Meu Corpo É Político"
A cantora, atriz e ativista Linn da Quebrada no documentário "Meu Corpo é Político", que levanta questões sobre a população trans e suas disputas políticas. Foto: Divulgação

Luta por respeito, inclusão e visibilidade. Esse é o objetivo do Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+, celebrado em 28 de junho. A data relembra um momento histórico que aconteceu no bar Stonewall Inn, em Nova York, no ano de 1969. Naquele dia, frequentadores do bar reagiram após constantes ações de violência policial sofridas pela comunidade LGBT.

Desde então, outros atos de resistência surgiram pelo mundo e o dia 28 de junho virou símbolo dos direitos da comunidade LGBTQIAPN+. A sigla refere-se a Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transsexuais, Queer, Interssexo, Assexuais, Pansexuais, Não-binárias e todas as demais expressões de gênero e sexualidade que compõem a comunidade.

De lá pra cá, direitos foram conquistados e, finalmente, em 1990 a homossexualidade deixa de ser considerada doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Imagem dos bastidores do documentário "Nem", que conta a história da ativista transgênera Indianara Siqueira. Foto: Bruno Ryfer/Divulgação
Imagem dos bastidores do documentário "Nem", que conta a história da ativista transgênera Indianara Siqueira. Foto: Bruno Ryfer/Divulgação

Mas a luta continua

Em 2022, 273 pessoas LGBTQIAPN+ morreram de forma violenta no Brasil. Dessas mortes, 228 foram assassinatos e 30 suicídios. Os dados são do Observatório de Mortes e Violências contra LGBTI+

O Brasil lidera o triste ranking do país que mais mata pessoas LGBTQIAPN+ no mundo: 1 morte a cada 32 horas

Também somos o país que mais assassina travestis e mulheres transexuais. O número de assassinatos no Brasil é três vezes maior que o segundo colocado no mundo, México com média de 50 mortes. E 90% desta população está na prostituição, de acordo com a Associação Nacional de Travestis e Transsexuais (Antra).

“A identificação da comunidade LGBTQIAPN+ se dá pelo convívio, pela vivência, pela experiência e pela educação, desde pequeno, mostrando às crianças que existem relações familiares homoparentais e não homoparentais (ou seja, invertendo a lógica heteronormativa). Sendo assim, mostramos que o amor pode ser composto entre diferentes unidades familiares, seja do mesmo gênero ou não.”, ressalta Marcio Motokane, Diretor Artístico do Canal Futura.

Diversidade e Inclusão

O preconceito e violência de gênero são os pilares para esses dados alarmantes. Para promover o debate sobre direitos da população LGBTQIAPN+, o Globoplay criou uma página especial com séries e filmes, que conta com um trilho de conteúdos do Canal Futura.

 

A equipe de jornalismo do Canal Futura também fez pílulas com dados sobre a situação e o contexto da comunidade LGBTQIAPN+ no mundo. Em cada vídeo, os apresentadores trazem um dado importante para ser refletido.

 

A grade possui como um dos seus pilares linguagens e narrativas de diversas vozes. Durante o mês de junho, trazemos diversidade do ponto de vista LGBTQIAPN+ , mas a diversidade está presente em todos os produtos audiovisuais do Futura assim como nas soluções educativas da Fundação.”, pontua Marcio Motokane

Imagem do documentário "Transformar - Existindo na Educação". Foto: Divulgação
Imagem do documentário "Transformar - Existindo na Educação", que narra a situação dos transgêneros quanto a esfera da educação. Foto: Divulgação

Motokane também ressalta que a pauta da diversidade sempre teve espaço dentro da Fundação Roberto Marinho. A agenda se tornou ainda mais importante com a formação do Grupo de Trabalho Diversidade e Inclusão, criado em 2022 e do qual Motokane faz parte.

“As ações feitas após o nascimento do grupo são importantes para dar uma revigorada nos conceitos e para trazer também novos olhares de representantes de grupos minoritários sob um viés decolonial. Entendemos que o combate à desigualdade é através do acesso de jovens com novos olhares e pessoas mais maduras com uma visão mais atualizada para a gente tentar reconectar e reconstruir ações em prol da inclusão e diversidade.”, completa o diretor artístico. 

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