Notícia: Fundação Itaú e Datafolha lançam 4ª edição da pesquisa "Hábitos culturais"

Fundação Itaú e Datafolha lançam 4ª edição da pesquisa "Hábitos culturais"

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Neste dia (14/12), a Fundação Itaú, em parceria com o Datafolha, lança a 4ª edição da pesquisa "Hábitos Culturais".

O intuito foi obter informações sobre a população brasileira no campo da cultura por meio de uma pesquisa quantitativa, com abordagem hibrida - telefônica e presencial. Foram entrevistados homens e mulheres, com idades entre 16 e 65 anos, integrantes de todas as classes econômicas. A abrangência foi nacional, com expansão nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro, e as respostas foram coletadas entre os dias 01 e 28 de setembro de 2023. A margem de erro máxima para o total da amostra é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Vamos a alguns destaques da pesquisa "Hábitos culturais".

Atividades de cultura têm forte retomada em 2023

Os brasileiros e as brasileiras passaram a fazer mais atividades culturais em 2023, no comparativo com 2022, de acordo com a pesquisa. O crescimento foi puxado pelo consumo on-line, mas atividades presenciais como apresentações artísticas, exposições e visitas a museus e centros culturais também registraram forte crescimento.

Conforme o levantamento, 96% dos entrevistados e entrevistadas declararam ter realizado atividades culturais em 2023, entre online e presenciais. “Estamos vivendo um ano importante para a retomada da economia da cultura, com a consolidação da volta do público e a reativação dos equipamentos”, diz Jader Rosa, superintendente do Itaú Cultural. “A pesquisa traz luz a este novo momento e reafirma o nosso compromisso de oferecer dados e evidências sobre este segmento tão importante para a economia e o bem-estar dos brasileiros”, completa Eduardo Saron, presidente da Fundação Itaú.

Consumo de podcasts cresce

O consumo de podcasts foi outro destaque do levantamento. O produto caiu no gosto da população e 48% dos entrevistados dizem ter realizado este tipo de atividade em 2023. Em 2022, o índice era de 42%. Nas regiões metropolitanas em geral, mapeadas pela pesquisa, o índice é de 50% e, no interior do país, os podcasts alcançaram 46% dos indivíduos.

Fundo branco com dados da pesquisa em barras coloridas.

Maior poder aquisitivo = mais atividades culturais

A pesquisa mostrou que 100% dos indivíduos das classes A/B entrevistados declararam ter realizado alguma atividade cultural nos últimos 12 meses, patamar semelhante ao da classe C (98%). Nas classes D/E, o índice cai para 88%.

A realização de atividades culturais foi maior entre os indivíduos conforme mais escolaridade. O índice entre os que têm ensino superior foi de 100%. Entre os que contam apenas com o ensino fundamental, a taxa cai para 89%. Entre os que cursaram o ensino médio o indicador foi de 99%.

Atividades presenciais

Segundo a pesquisa, 82% dos indivíduos declararam que fizeram alguma atividade presencial de cultura em 2023. Nas classes A/B, o índice foi de 93%, contra 84% na classe C e 70% nas D/E. O índice de aderência foi semelhante entre brancos (85%) e negros (83%). Não se observou também variação relevante por gênero, com 84% das mulheres e 80% dos homens tendo realizado atividades presenciais de cultura no período.

Fundo branco com dados organizados em tabela.

Como empenhamos o dinheiro em atividades culturais?

De acordo com o levantamento, 20% dos entrevistados dizem só fazer atividades gratuitas (o índice sobre para 36% nas classes D/E). Já 39% dos entrevistados dizem fazer mais atividades gratuitas que pagas, 33% declaram fazer mais atividades pagas que gratuitas (48% nas classes A/B e 19% nas classes D/E) e somente 8% declaram fazer somente atividades culturais pagas.

Presencial x on-line

Em 2023 o gasto médio dos indivíduos com atividades culturais presenciais foi de R$ 143 por mês. No Centro-Oeste, onde se verifica o maior patamar, o valor sobe para R$ 161. No Nordeste, com menor valor dispendido, o gasto médio mês é de R$ 128. Os municípios de grande porte também se destacam, com média de R$153. Nas cidades de porte médio, o valor foi de R$133 e nos municípios de pequeno porte a média verificada ficou em  R$138.

O gasto médio com as atividades on-line foi R$ 108. No Sudeste, o valor sobe para R$ 115. No Nordeste, com o valor mais baixo, o gasto médio verificado foi de R$ 94. A pesquisa mostra que a região metropolitana do Rio é a que mais gasta com cultura online: R$ 116 por mês. No interior do país, o gasto médio é de R$ 106 com este tipo de atividade.

Para mais detalhes sobre a pesquisa Hábitos Culturais, acesse o relatório clicando aqui.

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