A escultura "Puffed Star II", do artista Frank Stella, conhecida como "a estrela", está de volta ao espelho d'água do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.

A obra, que teve seu processo de restauração iniciado em novembro de 2021, é uma estrela metálica de 20 pontas, com quase 6 metros de diâmetro, e foi doada à Prefeitura do Rio, que transferiu a gestão para o Museu do Amanhã. Antes de chegar por aqui, a escultura esteve em exposição em Giswil, na Suíça, e em Nova York.

O processo de restauração

Localizada em área externa, diante da Baía de Guanabara, a peça está sujeita à ação do sol e da chuva, além da poluição e da maresia. Apesar das ações regulares de limpeza e manutenção, passados 6 anos da inauguração do museu, fez-se necessária uma intervenção mais delicada, que envolveu desmontagem, aplicação de novos elementos protetivos e remontagem da escultura.

Para Larissa Graça, gerente de Patrimônio e Cultura da Fundação, "a escultura tornou-se um marco simbólico na paisagem do Rio de Janeiro. Os trabalhos de conservação realizados vão permitir que ela continue brilhando no Museu do Amanhã".

A restauração, realizada pela Velatura Restaurações, foi possível graças a um termo de cooperação firmado entre a Prefeitura do Rio de Janeiro, o Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG) e a Fundação Roberto Marinho, a responsável por toda a supervisão técnica do trabalho.

Para Wallace Caldas, arquiteto e supervisor da Velatura, a restauração da escultura foi um trabalho desafiador: "Tivemos de criar uma infraestrutura capaz de nos dar acesso a todas as áreas da estrela e, ao mesmo tempo, ser robusta, para suportar equipamentos bastante pesados e profissionais de rapel, que se deslocavam constantemente entre a estrutura da cobertura do museu e aquela projetada por nós - mas tudo com a garantia de total segurança. Esperamos que a estrela do amanhã continue brilhando e trazendo boas energias para o futuro".

Sobre Frank Stella

Frank Stella é um artista norte-americano, que usa de formas geométricas para compor pinturas e esculturas. A partir de 1990, Frank começou a produzir também para espaços públicos. Suas esculturas são metálicas, principalmente de aço inoxidável e alumínio, apresentando formas retorcidas como principal característica.

Assim como no Museu do Amanhã, há outra obra sua - Memantra (2005) - no Metropolitam Museum, em Nova Iorque, também em aço e exposta em parte externa.

Sobre o Museu do Amanhã

Quem já conhece o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, percebe que se trata de um museu de ciências diferente. Por lá, muitas ideias e provocações são apresentadas ao público, levando-o a refletir e problematizar sobre questões como "De onde viemos?", "Quem somos?", "Onde estamos?", "Para onde vamos?", "Como queremos ir?".

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